Programa "A Fé dos Homens" sobre o XVI Fórum Ecuménico Jovem
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- Publicado em terça-feira, 09 dezembro 2014 12:25
Foto: João Cláudio Fernandes
’Para tudo há um momento e um tempo’(Ecl 3,1-8) foi o tema que reuniu cerca de 300 jovens no Seminário Dehoniano em Coimbra, a 15 de Novembro. Nem a chuva impediu que jovens de todo o país rumassem à cidade da cultura para a XVI edição do FEJ, organização conjunta dos Departamentos Juvenis das Igrejas Católica, Lusitana, Metodista e Presbiteriana, com o apoio do SDPJ Coimbra e dos Dehonianos.
Os anfitriões, o Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil de Coimbra (SDPJ), prepararam de forma criativa e acolhedora os diversos espaços onde o FEJ se desenrolou: a escolha dos grupos, o auditório para as plenárias, os locais dos workshops. O grupo da Pastoral Universitária cantou e encantou no auditório e na Capela, mobilizando três centenas vozes para a festa e a oração.
O P. João Paulo Vaz, pároco, cantor e ex-Assistente do SDPJ Coimbra, fez a abordagem bíblica do tema do FEJ, lembrando aos jovens que precisam de um referência que una as experiências que se vivem hoje muito à pressa, pois ‘passamos pela vida como cão por vinha vindimada, vivemos com os outros em jeito de sms, não saboreamos a vida, não conseguimos falar em profundidade’. Deus usa o tempo amando. É preciso viver mais e melhor como cristão.
Dali, os jovens partiram para a reflexão em pequenos grupos, a que se seguiu o almoço partilhado, momento sempre muito fraterno, que permite conhecer mais pessoas, com tempo para conversar e estar.
A tarde começou com os dez workshops que permitiram refletir sobre a forma como vivemos o tempo: ‘tempo para ser filho – a redescoberta da dimensão batismal; tempo para cuidar – a experiência ecuménica em contexto hospitalar; tempo para crescer – a experiência universitária; tempo para orar – a experiência do ‘passo a rezar’; tempo para estar ligado – as novas tecnologias; tempo para dar e receber – o banco do tempo; tempo para a relação – amadurecer as relações, descobrir o outro; tempo para a escuta – tempo para a vida interior; tempo para a Missão – testemunho dos Jovens sem Fronteiras; tempo para ser – o que fazes do teu tempo?
A celebração Final foi tempo de festa e de envio em Missão. Junto ao altar, estavam Bispos, Padres, Pastoras e Pastores a mostrar a diversidade que as Igrejas são. Os jovens regressaram a casa com um pacote de cinco feijões e uma história narrada na celebração: O avô contou ao neto que punha cinco feijões no bolso direito e, ao longo do dia, sempre que acontecia algo de positivo, passava um feijão para o bolso esquerdo. No fim do dia, o bolso esquerdo estava sempre cheio, pois a vida é bela!
Está na Hora? Escolhe o teu desafio e deixa que Deus te surpreenda!
Tony Neves
Equipa Ecuménica Jovem
Foto: João Cláudio Fernandes
Fonte: Agência Ecclesia
Coimbra acolheu 16ª edição do Fórum Ecuménico Jovem
Coimbra, 15 nov 2014 (Ecclesia) – Coimbra acolheu hoje cerca de 300 de cristãos de várias Igrejas para a 16ª edição do Fórum Ecuménico Jovem (FEJ), sobre o tema ‘Para tudo há um momento e um tempo’, para um testemunho conjunto da sua fé.
O padre Filipe Diniz, diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil (SDPJ) de Coimbra, disse à Agência ECCLESIA que foi uma “grande alegria” acolher este evento, no qual se quis sublinhar a importância de ter “tempo para parar” e “escutar”.
Num tempo de novas tecnologias, o sacerdote católico sublinha que falta uma “aplicação para saber escutar-se” e aprender a “ser mais e agir”.
O bispo Sifredo Teixeira, da Igreja Metodista, referiu por sua vez a importância de apresentar o valor da “riqueza da diversidade” na vivência cristã.
“Juntos, tendo esta diversidade, o nosso testemunho é mais rico”, sustentou.
Já o bispo Jorge Pina Cabral, da Igreja Lusitana (Comunhão Anglicana), elogia a oportunidade de oferecer aos jovens uma vivência “partilhada e mais aberta” da sua fé, com a consciência de que a missão cristã se faz “não sozinhos, mas em conjunto com os jovens das outras Igrejas”.
O padre Eduardo Novo, Diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil da Igreja Católica, o evento quer mostrar “a força de caminhar num único desejo, num único objetivo”, que é a unidade dos cristãos.
O diálogo com outras Igrejas ajuda os jovens cristãos a “crescer em todas as dimensões”, prossegue.
Luís Santos, do SDPJ/Coimbra, revela o “entusiasmo” com que a equipa aceitou o desafio de preparar este fórum, pela possibilidade de confrontar experiências de vida e pontos de vista de “grande amplitude”.
A responsável pelo Departamento da Juventude da Igreja Metodista, Joana Teixeira, sustenta que o testemunho dos jovens ajuda os responsáveis das várias comunidades cristãs a “reforçar” a sua caminhada, rumo à unidade.
Em relação ao FEJ, realça a importância de ajudar os jovens a saber “dar tempo a Deus, sem ansiedade, sem medos”.
Tânia, animadora de um grupo de jovens católicos da Fânzeres (Diocese do Porto), estreou-se no FEJ e mostrou-se impressionada pela “experiência da diversidade”, assumindo o desafio proposto para “não ter de medo de parar”.
Durante o encontro, no Instituto Missionário dos Dehonianos, os participantes refletiram sobre a pergunta ‘O que fazes do teu tempo? A quem, a quê, entregamos o nosso tempo?’, com momentos de reflexão, workshops temáticos, partilha e oração.
O Fórum Ecuménico Jovem congrega representantes dos departamentos juvenis de várias Igrejas cristãs - Católica, Metodista, Lusitana e Presbiteriana – desde 1999.
JCP/OC